Elogio de Helena foi escrito por Górgias. Abaixo, algumas anotações que escrevi sobre o texto dele.
- Ordem é verdade, beleza, sabedoria, justiça e o que se opõe a isso é desordem.
- Que se louve quem for sem culpa.
- O discurso que mostra a verdade livra da ignorância.
- Será que Helena foi para Tróia por vontade própria?
- Se Helena foi por necessidade, é desculpável.
- Se foi raptada, também.
- O discurso é como magia: incita ou acalma emoções, manipula subtilmente o comportamento.
- Discursos podem se aproveitar de erros da alma, manipulando-a pelas fraquezas.
- A mentira, o discurso sobre o falso, só funciona com ignorantes (quem não sabe do passado, presente ou futuro de determinado assunto).
- Ignorante é quem só “acha” e, na realidade, aceita algo sem usar a lógica.
- E se Helena tivesse sido convencida?
- Se foi convencida, também é desculpável; o retórico pode se ocultar e a pessoa manipulada leva a culpa.
- Convencer quem tem conhecimento científico requer conhecimento científico e talvez um discurso bem proferido, mas não necessariamente verdadeiro.
- Um discurso poderoso pode ser como veneno ou até remédio.
- Se Helena foi seduzida por Alexandre, é desculpável, já que o amor é capaz de torcer o comportamento e o pensamento.
- O elogio de Helena prova seu pressuposto: é um discurso moldador de opinião.
[…] a seção sobre a escola eleática, Nicola começa sua exposição dos sofistas. Os sofistas faziam do saber uma profissão. São os primeiros professores remunerados da história da […]
CurtirCurtir
Pingback por Leituras da semana #10. | Analecto — 30 de junho de 2020 @ 19:02
[…] The sonority of the voice, the articulation, the volume, finally, the way one speaks contributes to… […]
CurtirCurtir
Pingback por Rousseau’s “Essay on the Origin of Languages”. | Analecto — 6 de agosto de 2018 @ 21:15
[…] fanático religioso. Porque a voz treinada pra isso, é uma voz que seduz o ouvinte e lhe incita emoções. Para alguns grupos islâmicos, música é pecado por suspender a razão. Irônico o fato de falar […]
CurtirCurtir
Pingback por Anotações sobre o ensaio sobre a origem das línguas. | Pedra, Papel e Tesoura. — 10 de janeiro de 2017 @ 13:50
[…] O ceticismo total (segundo o qual a única verdade é a de que não há verdade em nada mais) é prejudicial, pois põe tudo no relativismo. […]
CurtirCurtir
Pingback por Anotações sobre os diálogos entre Hylas e Philonous. | Pedra, Papel e Tesoura. — 6 de outubro de 2016 @ 08:34
[…] palavras têm poder de modificar nosso estado de […]
CurtirCurtir
Pingback por Anotações sobre os princípios da filosofia. | Pedra, Papel e Tesoura. — 8 de maio de 2016 @ 11:49
[…] A adulação pode ser usada de maneira construtiva. […]
CurtirCurtir
Pingback por Elogio da loucura. | Pedra, Papel e Tesoura. — 6 de dezembro de 2015 @ 17:36
[…] a Meneceu e a Ética a Nicômaco. Ano passado, li Alcibíades I, Apologia de Sócrates, República, Elogio de Helena, Fédon, Fedro, Mênon, Metafísica, dois livros sobre os pré-socráticos, Banquete e […]
CurtirCurtir
Pingback por Carta trocada com um amigo. | Pedra, Papel e Tesoura. — 22 de junho de 2015 @ 09:54