Pedra, Papel e Tesoura

3 de abril de 2018

Anotações sobre os “Estudos Sobre a Histeria.”

Filed under: Livros, Saúde e bem-estar — Tags:, , , — Yure @ 15:42

“Estudos Sobre a Histeria” foi escrito por Sigmund Freud e Josef Breuer. Abaixo, alguns pensamentos encontrados nesse livro.

  1. Um bom médico não diz o nome do paciente ao discutir evidência anedótica.
  2. Repressão sexual pode causar histeria (ver nota 8).
  3. Dois pesquisadores trabalhando no mesmo projeto podem ainda divergir na interpretação dos dados.
  4. O conteúdo do livro é assumidamente exploratório, não conclusivo.
  5. Nem sempre é possível saber o que causou histeria em alguém somente perguntando coisas a ele.
  6. Isso é agravado pelo fato de que cada paciente tem seus segredos e não está disposto a contar tudo ao médico.
  7. Agravado pelo fato de que nem sempre o paciente se lembra do evento que desencadeou o problema.
  8. Muitas vezes, o evento que causa a histeria é uma má experiência infantil (ver nota 2).
  9. Uma reação neurótica pode ser causada por um evento de baixa importância física, mas que, dadas as circunstâncias, foi traumático ou assustador.
  10. Para que isso aconteça, a pessoa precisa ser muito vulnerável à variáveis terceiras, assumindo que o evento em si não tinha muito potencial traumático.
  11. Um trauma pode ser causado por uma sucessão de eventos, em vez de só um.
  12. Se recuperar da histeria requer que o paciente reviva a experiência traumática em sua memória e a verbalize enquanto lembra.
  13. Uma lembrança traumática não se desgasta.
  14. Uma memória pode não ter carga negativa se tal carga for aliviada no momento em que o evento ocorreu (por exemplo, se você lembra de alguém que te bateu, essa memória seria menos desconfortável se você tivesse batido de volta e descarregado sua raiva imediatamente).
  15. Excesso de autocontrole adoece santos, freiras, mulheres castas e boas crianças.
  16. Histeria pode ocorrer com pessoas que, de outra forma, seriam excelentes em termos de crítica, força de vontade, inteligência e moral, o que significa que um histérico não precisa aderir ao estereótipo de “homem louco”.
  17. É fácil lembrar por associação.
  18. Se a histeria tem causas numa recordação, experiências novas que guardam relação com a recordação patogênica desencadearão um ataque.
  19. Se alguém na sua família tem histórico de problemas psicológicos, é provável que você tenha alguns cedo ou tarde.
  20. Senso crítico impede que as pessoas controlem você.
  21. Existem pessoas que não têm tesão.
  22. É possível colocar sua própria saúde em risco enquanto se cuida da saúde de outra pessoa.
  23. Uma pessoa pode saber quando está tendo uma alucinação e quando está vendo algo real.
  24. O medo de algo pode ser pior do que a própria coisa temida, de forma que a pessoa acaba sofrendo mais antes do perigo do que durante ou depois dele.
  25. Uma memória especialmente traumática pode invocar na pessoa algum tipo de reação que a distraia (como um desmaio), para que a memória não seja lembrada.
  26. Tédio pode predispor uma pessoa à histeria.
  27. É possível hipnotizar a si mesmo sem perceber que é isso que se está fazendo.
  28. Algumas pessoas podem ser hipnotizadas sem esforço.
  29. Dá pra controlar o ciclo menstrual com hipnose.
  30. Excesso de leitura pode ser uma tentativa de se distrair de uma angústia interior.
  31. A um número de “males” que não vale a pena punir.
  32. É possível ficar doente de preocupação com os entes queridos.
  33. É possível alucinar de cansaço.
  34. Um paciente pode desfazer todo o processo obtido com terapia, se ele quiser.
  35. É possível abusar da hipnose.
  36. Medo pode afetar sua digestão.
  37. Não se deve achar que tudo é importante; existem coisas sem importância.
  38. Existem doenças histéricas e pessoas histéricas.
  39. Sintomas histéricos são efeitos de um trauma.
  40. Fobias são um tipo de histeria.
  41. Uma fobia histérica pode evoluir para outras manifestações se o objeto temido for apresentado repetidas vezes.
  42. Os neuróticos têm medo de enlouquecerem.
  43. Existem fobias menos graves.
  44. Uma dor de origem física pode piorar e se sustentar por causa de uma neurose, a ponto de continuar ali mesmo quando a causa física se torna ausente.
  45. Um sonâmbulo está aberto à sugestão.
  46. A sugestão nem sempre funciona.
  47. Histeria grave parece requerer predisposição genética.
  48. Ter uma predisposição a um problema não é indicativo seguro de que você desenvolverá aquele problema.
  49. É preciso um “gatilho” pra que a predisposição cause o problema.
  50. Solidão é um bom gatilho para certas doenças.
  51. Uma pessoa pode estar em um ambiente psicológico tóxico e permanecer sã, até acontecer algo específico que quebre sua defesa.
  52. Vários traumas são centrados em problemas de expressão sexual.
  53. Repressão sexual causa esgotamento mental.
  54. Uma pessoa pode ter histeria grave e ainda assim ser excelente em proezas físicas e mentais.
  55. Uma pessoa com um problema mental não está “desordenada” se ela ainda consegue se virar na vida apesar disso.
  56. Várias pessoas com problemas mentais conquistaram mais objetivos do que pessoas “normais”.
  57. Problema mental não é o mesmo que retardo.
  58. Não confunda efeito com causa.
  59. Algumas pessoas com problemas mentais sofrem somente em particular.
  60. Lutar contra um problema por muito tempo pode ocasionar novos problemas.
  61. Hipnose não funciona com todo o mundo.
  62. O paciente precisa confiar no médico.
  63. Dependendo da pessoa, o estado hipnótico pode ser mais facilmente obtido quando a pessoa não sabe que está sendo hipnotisada.
  64. Uma pessoa pode lembrar do que estava fazendo enquanto estava sonâmbula, mediante o estímulo correto.
  65. Não é possível esquecer de propósito.
  66. É mais fácil você se lembrar de algo porque algo te lembra desse algo do que você tentar lembrar sozinho.
  67. Não escolhemos sentir o que sentimos.
  68. Disparidade de força pode impedir que uma mulher se relacione com um homem se ela sentir que está em posição inferior, o que implica que o “lado fraco” de uma dinâmica de poder pode sentir que a relação desejada é injusta… ou imoral.
  69. Disparidade de força pode levar o lado fraco a pensar “o que ele, que é rico, iria querer comigo, que sou pobre?”
  70. Uma mulher pobre sendo vista com um homem rico pode ser causa de embaraço para ambos os envolvidos.
  71. Se você ama, você trata com consideração.
  72. Ser muito sensível favorece o aspecto traumático de algumas memórias.
  73. Você pode estar apaixonado por alguém e não fazer nada a respeito.
  74. O azar de ter experiências ruins basta para ter histeria.
  75. Uma predisposição só pode ser decididamente provada depois que ela se efetiva.
  76. A somatização é uma tentativa de tirar algo da mente, colocando-o no corpo.
  77. Pode ser algo em você que você não aceita.
  78. Um sintoma pode ocultar outro.
  79. Um mal que aflige uma pessoa de porte e constituição saudável provavelmente é psicológico.
  80. Quando uma conversa resolve, não hipnotize.
  81. Falar dos seus problemas a outro pode ajudar você a se sentir melhor.
  82. Quando uma pessoa tem vergonha de receber avanços sexuais, esses avanços se tornam razão de trauma futuro quando a pessoa, ao perceber que fora cobiçada sexualmente, sente repulsa por isso.
  83. Tem gente que considera a natureza (sexo, por exemplo) algo vergonhoso.
  84. Uma pessoa sexualmente negativa será facilmente traumatizada pela sexualidade.
  85. Crianças geralmente não são traumatizadas por atos sexuais no momento em que eles acontecem, mas elas podem se sentir mal pelo ato depois que crescem e entendem que o ato era de natureza sexual, dependendo da forma como foram educadas sexualmente.
  86. Nunca subestime o conhecimento sexual de um adolescente.
  87. Se a criança não sofreu no momento em que o ato ocorreu, mas os sintomas aparecem depois que ela passa a entender o ato de determinada forma, então não foi a experiência que causou o trauma.
  88. O que causa o trauma nesse caso é sua percepção do ato que, antes de ser “compreendido” de determinada maneira, fora inofensivo.
  89. A primeira pergunta que o médico deve fazer é se o paciente sabe a origem da doença, se ele pode associar os sintomas a algum evento que os desencadeou.
  90. Um filho que passa muito tempo com um pai do sexo oposto não aderirá facilmente aos papeis de gênero (o filho que mora somente com a mãe, por exemplo, tem dificuldade em contrair o comportamento que as pessoas consideram “de homem”).
  91. Há crianças que não gostam do sexo ao qual pertencem.
  92. Papeis de gênero são frustrantes.
  93. Quando ocorre conflito, pode ser necessário que terceiros tomem partido.
  94. A dissolução da família do paciente pode lhe traumatizar.
  95. O casamento implica sacrifícios que o tornam pouco atraente para pessoas que valorizam a individualidade.
  96. Gravidez é para pessoas saudáveis.
  97. O relato do paciente pode acabar não explicando nada.
  98. Quando uma pessoa antes autossuficiente se percebe como necessitada da companhia e proteção de outro, ela pode ficar deprimida.
  99. Uma pessoa solitária pode ter inveja de pessoas que têm amigos e romances.
  100. É possível adoecer de ciúme.
  101. Uma pessoa pode se sentir altamente culpada por gostar e tirar proveito da morte de alguém (“minha irmã morreu, posso ficar com seu marido!”).
  102. O conflito entre sentimentos (pelos quais não somos responsáveis) e moral (pela qual somos responsáveis) pode adoecer uma pessoa.
  103. Um médico pode ser amigo do paciente.
  104. Mas um médico que revela segredos do paciente arruina o tratamento.
  105. Não dá pra diagnosticar e descrever um problema mental da mesma forma que se faz com um problema físico.
  106. Por isso que diagnósticos psicológicos de verdade parecem contos.
  107. É possível ficar doente da cabeça cuidando de uma pessoa que está doente do corpo.
  108. Ter histeria “leve” não impede a pessoa de funcionar em sociedade.
  109. Se você não chorar por um evento que lhe dá vontade de chorar, provavelmente chorará ele em outra ocasião.
  110. Você pode sentir vergonha da doença que tem, mesmo que ela não te impeça de viver decentemente.
  111. Diga a uma pessoa o que ela precisa ouvir, mesmo que seja uma verdade desagradável.
  112. Se a pessoa sofre de um mla psicológico, é inútil tratar seu corpo.
  113. Um ataque histérico ocorrido décadas atrás pode se repetir.
  114. Palavras doem, às vezes tanto quanto golpes físicos.
  115. (autossugestão + conversão) / 2 = simbolização.
  116. Algumas sensações que temos quando somos insultados são análogas às sensações que temos quando somos fisicamente molestados (por exemplo: um insulto que “faz o coração doer”).
  117. Outra: “engolir um sapo” para quando sentimos vontade de dizer algo de volta e não podemos.
  118. Se comunique de um jeito que os outros entendam o que você quer dizer, mesmo que tenha que usar palavras que alguém possa considerar inadequadas.
  119. Seja honesto e admita as limitações de sua teoria.
  120. Se você acreditar que não pode fazer algo, perderá a capacidade de fazê-lo.
  121. Você não pode assumir que todos os casos têm a mesma causa só porque todos os casos que você viu tinham a mesma causa.
  122. A justificativa de uma generalização precisa ser provada, o que significa que você não pode generalizar sem uma boa razão.
  123. Um mesmo fenômeno ou classe de fenômenos pode ter diferentes causas dependendo do caso.
  124. Por exemplo, é possível ficar duro com pensamentos ou com carícias.
  125. Histeria nem sempre é causada por ideias.
  126. Uma ideia nítida não causará efeitos corpóreos… a menos que o corpo também tenha sua anormalidade, em alguns casos.
  127. Um problema em uma parte do corpo pode causar dor em uma outra, aparente não relacionada, parte do corpo.
  128. Histeria é um problema com elementos psíquicos e também corpóreos.
  129. Os dois polos da consciência: vigília e sono sem sonhos.
  130. Há vários níveis de consciência entre esses dois extremos.
  131. Um estímulo físico pode invadir o sonho, mas geralmente você não percebe: você acha que é parte do sonho.
  132. O nível de excitação cerebral é o que determina o estado de consciência.
  133. Há sempre alguma excitação no cérebro, ele não é como um fio elétrico que só carrega corrente quando necessário.
  134. É possível ficar literalmente cansado de pensar.
  135. Concentração requer que coloquemos energia em um setor da mente, de forma que outros setores ficam negligenciados (você não pode conduzir um raciocínio profundo ao mesmo tempo que performa uma tarefa física complexa).
  136. Seu corpo, não sua mente, é o que te acorda.
  137. Tédio é o estado de desconforto causado pelo excesso de energia em um cérebro sem nada pra fazer.
  138. É por isso que sacudimos as pernas, andamos de um lado pra outro, checamos mensagens quando sabemos que ninguém enviou nada…
  139. Quando nossa energia cerebral está equilibrada, ficamos lúcidos.
  140. Equilíbrio mental é tão necessário ao bom funcionamento do corpo quanto o equilíbrio corporal.
  141. Repressão sexual te deixará insano.
  142. Repressão sexual altera o comportamento não-sexual.
  143. A energia que poderia ser gasta em determinado impulso pode ser gasta por vias alternativas.
  144. Pessoas diferentes têm graus diferentes de separação entre atividade puramente mental e atividade puramente física, isto é, algumas pessoas podem ter seus corpos afetados por emoções e sentimentos.
  145. No caso da histeria, o que acontece é que um impulso reprimido, ao gerar grandes quantidades de energia não-gasta, precipita sua energia no espaço alocado para a administração de outras funções (como um curto-circuito cerebral).
  146. Tal curto-circuito pode ser causado por excesso de energia ou por “fiação fraca”.
  147. Como energia pode ser gerada por memórias, sentimentos ou emoções, fica explicado, por esse modelo, como fenômenos mentais encontram expressão somática.
  148. Quando um afeto vem com força o bastante, ele gera alucinações, em vez de memórias.
  149. Quando você é educado segundo um código moral, você pode sentir vergonha ou culpa pela forma como você agiu antes de adotar esse código, mesmo que sua conduta anterior não lhe fosse problemática antes de adotar o código.
  150. Imagine um menino que se masturba há muito tempo e então se converte a uma religião para qual a masturbação é pecado, como você acha que ficará seu estado mental dali em diante?
  151. Um monte de estresse, ansiedade, vergonha e até problemas mentais têm raízes no conflito entre desejo sexual e moral.
  152. Confessar seus problemas, suas falhas, alivia a carga.
  153. O modelo proposto por Breuer é limitado: cada caso é um caso.
  154. Se, por um lado, a repressão sexual é problemática, também é problemático forçar a sexualidade de uma pessoa que não está preparada para determinado ato ou que não o deseja!
  155. Um estado hipnótico pode ser causado por hipnose, emoções fortes ou fraqueza física (fome, sono).
  156. Depois que a ideia patológica se instala, ela não precisa mais de estados hipnóides para provocar efeitos físicos.
  157. Você pode se hipnotizar sem se dar conta.
  158. Quando você sabe que esqueceu alguma coisa, pode-se dizer que a memória está presente, embora fora da consciência.
  159. Alguns problemas de saúde mental reduzem o autocontrole e a timidez.
  160. Em algumas pessoas, a mente se divide em suas: consciente e “reserva”, para onde as representações e pensamentos “inadmissíveis” vão.
  161. Enquanto opera de forma dividida, com cada lado funcionando de forma mais ou menos independente, o conteúdo da mente “reserva” ainda pode influir na mente consciente, sem que tal conteúdo se torne consciente.
  162. Um monte de termos da psicanálise é metafórico: “subconsciente”, por exemplo, não é, literalmente, um lugar no cérebro.
  163. Uma pessoa pode continuar consciente durante um ataque histérico.
  164. Amostras clínicas não devem ser generalizadas: se você estuda somente pessoas internadas, está apenas estudando casos graves, mas exclui as pessoas que têm o problema e que lidam com ele de forma a não precisarem de internação.
  165. Um pesquisador é influenciado por suas amostras: um cara que só pesquisa usando amostras clínicas ou forenses olhará para determinado fenômeno de forma diferente, comparado ao cara que usa amostras da população geral ou amostras universitárias.
  166. Um “doente mental” pode funcionar tão bem na sociedade, que ninguém saberia que ele tem problema sem conhecê-lo a fundo.
  167. Uma pessoa pode ler em voz alta e ainda assim esquecer o que leu.
  168. Mente cansado, menor senso crítico, maior sugestibilidade.
  169. Uma teoria nova não necessariamente está correta.
  170. Algumas pessoas estão com tanto tédio que começam a desejar que estivessem ao menos doentes.
  171. Mas é possível desejar estar doente por outras razões.
  172. Medo de sexo é patogênico.
  173. O prazer sexual de novas experiências pode apagar um trauma sexual antes adquirido.
  174. Casamento também é um campo fértil para desordens mentais.
  175. Seu estado mental afeta seu desempenho sexual.
  176. A sexualidade deve ser encarada honestamente por pesquisadores.
  177. A sexualidade não é doença, mas se torna fonte de problemas dependendo de como você lida com ela.
  178. Orgasmo é quase hipnótico.
  179. Histeria pode ser confundida com possessão demoníaca.
  180. A melhor ficção não é real.
  181. Nem todos pode ser hipnotizados por outros.
  182. Histeria não é uma entidade independente: há vários distúrbios que podem ser rotulados como histeria.
  183. Seus diagnósticos devem ser separados.
  184. Se você trata um sintoma, mas não a causa, outros sintomas ocorrerão.
  185. Da mesma forma, tratar a causa não elimina as sequelas.
  186. Você pode tratar uma doença, mas não pode mudar a constituição física ou mental da pessoa.
  187. O trabalho do médico pode ser frustrante.
  188. Quando o paciente percebe que a investigação está para revelar seus segredos, ele pode ser sentir tentado a deixar o tratamento.
  189. Se você não quiser ser hipnotizado, você não será hipnotizado.
  190. Histeria é enraizada em memórias às quais foram atribuídas um significado ruim, a ponto de a pessoa querer esquecê-las.
  191. Quando uma nova representação (que pode ser uma experiência ou significado atribuído a uma experiência) entra em conflito com valores já existentes no ego, essa representação é “censurada”.
  192. Se você não entende determinado processo, não explique as coisas através dele.
  193. Uma pessoa sexualmente negativa provavelmente fica aflita quando sente desejo.
  194. Resistência mental desaparece lentamente.
  195. Para curar histeria, a pessoa precisa lembrar o evento patogênico e verbalizá-lo, então todas as terapias para histeria devem ter isso como objetivo.
  196. Dependendo do caso, hipnose é desnecessária.
  197. Histeria raramente é causada por um só evento, uma só ideia, um só trauma.
  198. Se a experiência do paciente não condiz com o que você esperava, você não pode assumir que ele está mentindo.
  199. Você não pode alterar ou falsificar representações (como memórias) e esperar não ser descoberto eventualmente.
  200. Um pensamento persistente é um pensamento pertinente.
  201. A pior que pode acontecer a um tratamento psiquiátrico é a perda da confiança do paciente.
  202. A perda de confiança pode ocorrer quando o paciente sente que foi tratado mal, negligenciado ou insultado pelo médico.
  203. Perda de confiança também pode ocorrer quando o paciente sente que está ficando dependente do médico.
  204. O médico não pode alterar o passado do paciente, mas como ele lida com a memória no presente.

1 Comentário »

  1. […] escolhas são limitadas também por nossa consciência e por nosso […]

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