“Crítica da Razão Pura” foi escrita por Imanuel Kant. Abaixo, alguns pensamentos (parafraseados) encontrados nesse texto.
- Todos os conhecimentos dependem da experiência em maior ou menor grau.
- Mas muitos conhecimentos são mais que simples experiência.
- O conhecimento “a priori” é lógico, não precisa ser provado experimentalmente (todos os corpos têm peso, eu não preciso tocar todos), mas o conhecimento que não é a priori é experimental, precisa ser provado (este corpo é pesado, só posso dizer se é pesado ou não depois de tocá-lo).
- Até Kant, a metafísica tentava conhecer certos aspectos da realidade sem se preocupar em saber se realmente dá para conhecer essas coisas pela razão (Deus, por exemplo).
- Por se afastarem demais da experiência, os metafísicos não têm credibilidade.
- Se a metafísica não é experimental, não pode ser provada errada.
- Muito do conhecimento metafísico, portanto, é ficção.
- O juízo analítico divide um dado, enquanto que o juízo sintético junta dados.
- O juízo empírico é sempre sintético.
- Existem questões que não dá pra responder com a razão.
- Metafísica nunca deixará de ser feita.
- Quando a pessoa se encontra entre várias afirmações igualmente prováveis, fica tentada a assumir que nenhuma está certa e que a questão é insolúvel.
- Metafísica é problemática.
- O que torna a metafísica desacreditada são suas contradições.
- Kant não quer destruir a metafísica, só reformá-la.
- É preciso uma ciência que diga o que é possível conhecer e o que não é possível conhecer.
- A ciência “transcendental” é aquela que estuda nossos métodos de conhecimento (que tem a razão por seu objeto).
- Os objetos da nossa razão nos são dados pela sensibilidade, mas só formamos ideias desses objetos pelo entendimento.
- “Estética transcendental” é o estudo dos princípios da sensibilidade, enquanto “lógica transcendental” é o estudo dos princípios do pensamento.
- Não é possível pensar sem “espaço” e “tempo”.
- Só há um espaço.
- Um ser não é definido por seus acidentes.
- Também não é possível pensar sem tempo.
- Só há um tempo (um eterno “agora”) e um espaço (o infinito “aqui”), que precisam ser divididos em “antes”, “depois”, “aqui”, “ali”, para que nossa mente possa compreender os fenômenos, o que implica que espaço e tempo, como medidas, só existem em nossa mente.
- Tempo e espaço existem em nós, são órgãos da cognição.
- O estudo do espaço e do tempo cabem à estética transcendental.
- Uma “coisa em si” é algo que não parece diferente para sentidos em condições diferentes.
- Um juízo empírico não pode ser universalizado absolutamente.
- Todo o conhecimento relacionado a um sentido é fenômeno.
- Existem duas fontes de conhecimento: intuições e conceitos.
- A intuição é sensível, o entendimento é a interpretação do sensível a fim de formar conceito (ideia).
- Existem regras comuns a todas as ciências, mas cada ciência tem também regras particulares.
- Se a ideia que eu faço da realidade corresponde à realidade, então minha ideia é “verdade”.
- É possível fazer sentido e estar errado.
- A forma do raciocínio pode estar certa e a conclusão pode ser lógica, mas o conteúdo pode estar errado.
- À decomposição do conhecimento a priori se dá o nome de “analítica transcendental”.
- Ela trabalha com aquilo que dispensa prova empírica.
- O entendimento trabalha com conceitos, abstraídos das sensações, e não com as próprias sensações presentes.
- “Síntese” é juntar o conhecimento de múltiplos objetos em um conhecimento único.
- Se o conhecimento é do fenômeno, não é a priori.
- Imaginação é representar um objeto intuitivamente sem a presença desse objeto.
- Sendo a intuição sensível, a imaginação depende dos sentidos.
- Não é possível imaginar o tempo puro.
- Não podemos conhecer a nós mesmos completamente, mas somente enquanto fenômeno.
- Não existe escola que ensine bom-senso.
- O bom-senso é a aplicação correta do conhecimento.
- É real o que existe em determinado tempo.
- Um raciocínio que se contradiz é falso.
- Um conhecimento é objetivo se ele se refere a alguma coisa.
- “Percepção” é sensação consciente.
- “Antecipação” é determinar sem provas algo que vai acontecer, somente pela sucessão lógica.
- É possível dividir tempo e espaço infinitamente.
- Algumas ideias metafísicas estão tão arraigadas em nosso intelecto, que são usadas como se fossem provadas empiricamente.
- “Empirismo” é conhecer um objeto pelas percepções que tenho dele.
- Sucessão, permanência e simultaneidade são as três leis que determinam o conhecimento de algo segundo critério temporal.
- Nada se cria, nada se destrói, tudo se transforma.
- Não é possível conhecer as coisas em si, somente seus fenômenos.
- A aparição de um efeito não necessariamente marca a extinção da causa.
- Se algo atende às condições formais de execução, é possível.
- Se algo atende às condições materiais de execução, é real.
- Não somos capazes de sentir campos magnéticos porque não temos um sentido pra isso.
- Tudo o que é real é possível, mas nem tudo o que é possível é real.
- Um “postulado” é uma afirmação conclusiva sem provas e sem demonstração.
- Mesmo quando você “acha” é preciso dizer por que você “acha” aquilo.
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