Pedra, Papel e Tesoura

2 de maio de 2014

Sobre o LMMS.

A versão 1.0 finalmente foi lançada, mas estou com um gosto muito amargo na minha boca. E não foi aquela lasanha desgraçada nem os biscoitos do Além que acabei de comer. O LMMS teve seu nome mudado, agora as siglas não significam nada. E, para comemorar isso, a versão mais recente do programa que foi um dia chamado “Linux Multimedia Studio” não está disponível para nenhum GNU/Linux estável. Eu só o vi disponível para Debian Sid, mas temo pela integridade do meu sistema se eu instalá-la, considerando a fama do Sid (aprendi que as versões do Debian são nomeadas segundo personagens de Toy Story e Sid era o moleque que quebrava todos os brinquedos). Fui ao arquivo de pacotes pessoais do DNS para ver se a versão 1.0 havia sido compilada para Ubuntu, mas parece que não. Nem para Ubuntu, o sistema no qual o programa nasceu.
Mas sabe o que é mais revoltante? A tão sonhada versão 1.0 está disponível para Windows! Como? Eu já venho notando, há algum tempo, que a equipe de desenvolvedores vem priorizando a versão do Windows, sem pagar o devido respeito à base de usuários do GNU/Linux. Na verdade, o programa parece funcionar melhor sob Windows, o que é um avesso. No Debian, a única versão disponível em Jessie é 0.4.10, quando em Ubuntu as coisas pararam em 0.4.14, segundo o que diz no arquivo do senhor DNS. Só temos uma versão 1.0 em Sid porque algum cara bonzinho se deu ao trabalho de compilar o código fonte no sistema dele e submeter os resultados, mas nem sempre um pacote em Sid desce ao Jessie na velocidade esperada.

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