“Crítica da Razão Prática” foi escrita por Kant. Abaixo, algumas afirmações feitas no livro. Elas podem ou não coincidir com o que eu penso sobre o assunto.
- Se não existir liberdade, não há necessidade de leis.
- Quem tem conhecimento, quer partilhá-lo.
- Quem não quer partilhar conhecimento, pode muito bem não tê-lo.
- O conceito de liberdade é importante para empiristas.
- Não se deve inventar palavras novas se as velhas servem.
- Não é possível provar, pela razão, que a razão não existe.
- A matemática mostra que a matéria pode ser infinitamente dividida, mas empiricamente, isso não é possível.
- A diferença entre uma máxima e uma lei é que a máxima é um princípio prático que pode muito bem ser válido só pra mim, enquanto que leis têm pretensões universais.
- Uma regra prática é racional: visa um fim, delineia meios, visualiza efeitos.
- “Imperativo” é uma regra prática que visa um dever-ser.
- O imperativo é sempre objetivo.
- O imperativo hipotético é o que só vale enquanto eu tenho meios de obter o objetivo particular visado, mas imperativo categórico é o que continua valendo quer eu tenha ou não forças de chegar a um objetivo não-particular.
- O imperativo hipotético é admissível se eu quiser, mas o categórico me obriga.
- Os princípios práticos, máximas, visam a felicidade pessoal.
- Você é feliz se gosta da sua vida.
- Existem prazeres que são “delicados”, como os prazeres intelectuais.
- A obrigação do filósofo é ser consequente.
- Sempre fazemos algo a fim de fruir da felicidade, a melhor e mais intensa, a mais duradoura felicidade.
- A felicidade é o contentamento com sua situação.
- A felicidade baseia a relação entre objeto e desejo, mas o desejo pode se enganar quanto ao seu objeto.
- O amor-próprio não precisa ser lei.
- Eu não posso esperar que todos ajam exatamente como eu.
- A marca do imperativo categórico é sua universalidade.
- Não é possível que todas as pessoas queiram a mesma coisa da mesma forma.
- Uma vontade é livre quando só tem que prestar contas a si mesma.
- As leis da natureza, sua mecânica, são o oposto da liberdade.
- Sob o devido estímulo, uma pulsão pode ser resistida.
- Não é errado morrer pra fazer a coisa certa.
- Devemos sempre agir como se os outros fossem nos imitar.
- A vontade humana pode ser pura, mas não é santa.
- O que sustenta as leis é a autonomia da vontade.
- Se eu levo em conta a felicidade dos outros em minhas máximas, elas têm grau maior de universalidade.
- Se é sempre lícito fazer qualquer coisa mesmo às custas dos outros, desde que haja vantagem para quem faz, então as pessoas prejudicadas deveriam se conformar, mas isso é injusto.
- Prudência é ato de conservação de si.
- A máxima da prudência é conselho, mas leis são ordens.
- Eu não posso ordenar que o outro tenha aquilo que eu mesmo não tenho.
- A satisfação do desejo muitas vezes está fora do nosso alcance.
- É possível se sentir culpado por ter extraído benefício de uma ação imoral e desaprovar sua própria conduta.
- Um castigo injusto não é castigo, mas abuso.
- Se você assume que o crime é receber castigo, está afirmando que cometer delitos só é uma ação errada se você for pego.
- O criminoso que se atormenta com a culpa dos crimes cometidos é moralmente bom.
- Da mesma forma, o que comete atos virtuosos sem se sentir embaraçado ou envergonhado é também moralmente bom.
- Quando a minha vontade é determinada por motivos sensíveis, esse motivo é subjetivo.
- Causa e efeito são coisas diferentes.
- O empirismo argumenta que a causalidade, relação de causa e efeito, é um hábito mental.
- Isso não quer dizer que não seja possível qualquer tipo de verdade, só que as verdades de fenômeno podem encontrar exceções ou mudar.
- Os mais céticos são os intelectuais.
- A relação de causa e efeito não é absoluta.
- Fale palavras que significam alguma coisa quando raciocinar.
- Os objetos da razão pura prática são os efeitos da liberdade.
- A ambiguidade de um idioma prejudica a filosofia feita naquele idioma, mesmo quando traduzida.
- Há diferença entre ser e estar.
- É possível receber um bem doloroso.
- A inclinação de procurar o prazer e se afastar da dor não pode virar lei, porque cada um procura o prazer e foge da dor à sua maneira.
- Não se pode tomar como resolvido algo que ainda não foi debatido de forma conclusiva.
- Algumas pessoas falam do que não entendem ocultando sua ignorância atrás de palavras ambíguas.
- Não queira para os outros o que você não iria querer pra si.
- O empirismo frequentemente desconsidera a moral.
- Só é possível respeitar pessoas, não coisas.
- Não confunda respeito com admiração.
- O reconhecimento de superioridade é marcado por sincera reverência.
- É possível respeitar alguém e não demonstrar isso.
- Máximas e interesses são próprios de seres finitos.
- É possível fazer o bem sem leis.
- Há duas ações segundo a lei: obedecendo à letra (agindo conforme manda a lei) e obedecendo ao espírito por trás da letra (cumprindo o escopo da lei por outros meios que não os especificados pela letra da lei).
- Fazer a obrigação é exemplo a ser seguido.
- Se empregamos um humano como meio, devemos pensá-lo também como fim, nunca só como meio.
- O dever não tem nada a ver com o gozo da vida.
- Se você encontra um problema no seu raciocínio, admita-o.
- Não é possível conhecer a coisa em si, mas somente a coisa como me parece ser.
- O título de “filósofo” só pode ser usado por quem ama a sabedoria, mas a marca desse amor é o domínio de si mesmo e o interesse em dar seus conhecimentos ao público.
- Algo é lógico por identidade, algo é real por causalidade.
- Não há relação entre virtude e felicidade.
- Empregar a razão de forma errada é tão válido quanto não tê-la.
- Todos os interesses são práticos em última análise.
- A fé pode assentar-se na razão.
- Dever é diferente de temor e diferente de esperança.
- O respeito próprio se origina da consciência da própria liberdade.
- O que me dá relevância no universo é minha liberdade.
- Se for buscar um tesouro imaginário, pelo menos não ignore os tesouros reais.
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