Minha professora de didática pediu que visitássemos uma escola e fizéssemos um trabalho. Onde já vi isso antes?
Resolvi que usarei o trabalho que fiz para estrutura e funcionamento do ensino fundamental e médio, com algumas modificações, como trabalho de didática geral também. Truque sujo, não? Nem tanto.
Fora isso, me sinto cansado do preconceito que o pessoal da minha universidade tem com metropolitanos e alunos da rede pública de Ensino Médio. Não sei se sabem, mas aquela é uma universidade pública. E eles ainda acham que metropolitanos amam migração pendular. Migração pendular é um fenômeno caracterizado pelo deslocamento de metropolitanos para a capital em busca de trabalho e a volta deles à suas cidades ao fim do expediente, fazendo da metrópole um grande “dormitório”. Mas isso tem se tornado cada vez mais raro em Metrópole, com a vinda de convênios e filiais de grandes empresas. Na verdade, agora, só trabalha fora de Metrópole quem quer ou quem tem a ilusão de que o trabalho na capital é mais fácil, quando nem sempre é.
O preconceito com alunos que vieram de escolas públicas também é observável, especialmente nas aulas pedagógicas. Eles acham que nós, que passamos a vida inteira estudando em escolas públicas, somos pobres coitados, burros de carga incapazes de competir com alunos de escola particular. Fala sério. Ganhei este computador no tempo em que o SPAECE só premiava os trinta melhores alunos de cada região. E eu não estudei especificamente para aquela prova, ninguém estudou especificamente para aquela prova. Ninguém da minha antiga sala, pelo menos. Nunca tive dificuldades para aprender, me desenvolver em conhecimento e em caráter enquanto eu estava na pública. Aí vem uma égua fazer uma apresentação na aula de didática dizendo que o aluno de escola pública é um “coitadinho” que se mete numa disputa injusta sempre que alunos de escola particular fazem a mesma prova que ele. Aí, no fim da apresentação, ela diz que estudou a vida toda em escola particular. Faz todo o sentido.
De fato, a escola pública não dispõe de uma série de recursos, como vocês viram no meu trabalho sobre o Colégio, mas o índice de reprovação é miserável e o índice de desenvolvimento da educação básica é incontestável. Além disso, poucos recursos é um problema que vem sendo resolvido com certa agilidade desde que o Partido dos Trabalhadores deu as caras. Longe de ser perfeita e santa, nossa situação atual está melhor do que quando Henrique Cardoso, a contraparte inteligente do Bush, era presidente.
A educasao no México e similar.
Eu foi estudante na rede particular para a secundária.
Agora, eu estudo na Universidade de rede pública. Ainda 20 anos atrás, a Universidade nao era uma opcao para aqueles que podiam pagar (meu pai e mae foram estudantes de rede privada para a Univerisidade)
Contudo isso, quando meu pai foi a procura de trabalho, ele foi rejeitado no muitos lugares para concluir o ensino privado!!!!
Os melhores médicos no regiao tem um diploma da UANL (rede pública) e isso é um facto.
e, eu espero, é o mesmo para os engenheiros.
Na cidade de Monterrey, a gente temmos um adágio:
“EL QUE ES GALLO, EN TODOS LADOS CANTA”
No matter where you came from: from the most expensive first world country University, to the humblest public one, If you´re good and have passion for what you do, nothing will stop you, never!
But, yeah! the education in both coutries is still quite bad… that thing of the “portable toilet” at “Tenete” school sounds like… YUCK!
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É verdade, é asqueroso.
Em 13-06-2012 22:43,
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