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Um tratado de paz que implique condições de recomeço da guerra é inválido.
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Um tratado de paz que considere a possibilidade de guerra em alguma circunstância é, na verdade, um tratado de trégua.
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“Paz eterna”, pra Kant, é pleonasmo. Se é paz, tem que durar.
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Não é possível herdar um estado independente, nem trocá-lo, nem vendê-lo, nem doá-lo, nem alugá-lo.
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Para que haja paz é preciso que os exércitos permanentes deixem de existir. Isso não implica que a população deixe de se oferecer pra servir em caso de guerra, mas que se deveria deixar o exército permanente, que é aquele que faz profissão da guerra, isto é, as forças armadas. Assim, haveria exército somente em caso de guerra, feito por voluntários. Claro que isso só funcionaria numa configuração mundial: todos os países teriam que fazer igual, do contrário estaríamos nos vulnerabilizando.
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Dinheiro mata mais que exército.
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Aliás, dinheiro pode até comprar exército. Seria interessante que houvesse menos investimento às forças armadas. Mas, se isso não for feito por todos ao mesmo tempo, ninguém fará. Se uma nação investe em seu exército, claro que as outras quererão investir nos seus também.
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O estado não deve fazer algo que diminua a confiança da população na paz. Mesmo que não seja possível a paz, é preciso acreditar que seja, ou não nos esforçaremos pra obtê-la. E há mais paz tentando obtê-la do que se entregando à violência por não crer que a paz seja possível.
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Não se deve travar guerras de extermínio, isto é, não se deve matar também os cidadãos do país oponente. Eles não lutaram na guerra, então não devem morrer.
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Existem táticas de violência que podem ser empregadas por qualquer um em tempos de paz. Isso acaba trabalhando contra a paz, porque são táticas fáceis de performar ou difíceis de detectar. Entre elas, o envenenamento e a espionagem.
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A lei está preocupada com o obrigatório ou o proibido. Só é dito o permitido se for necessário dizer.
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Uma lei geral não é uma lei universal.
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Para Kant, a paz só será possível se todos os países forem repúblicas.
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Liberdade é fazer o que se queira desde que não se prejudique ninguém. Libertinagem é fazer o que se queira sem levar os outros em consideração.
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Liberdade jurídica, pra Kant, é submeter-se somente às leis que o sujeito livre aceita. Isto é, só cumprir as leis com que se concorda. Igualdade jurídica é a submissão dos indivíduos a uma lei comum decidida de comum acordo.
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Entrar em guerra ou não deveria ser uma decisão digna de plebiscito. A população sofre com a guerra e paga por ela, então entrar em guerra não deveria ser uma decisão tomada só no governo, sem deliberação também popular.
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Algumas guerras não valem a pena, mesmo que tragam paz quando concluídas.
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Se a população não tem influência política, o território não é uma república.
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É possível ser uma república sem ser democrática. Democracia, aristocracia e monarquia são formas de soberania, enquanto que república e despotismo são formas pelas quais a soberania governa.
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A diferença entre república e despotismo está na separação de poderes. Se o governo, mesmo que seja democrático, tem um poder que funciona ao mesmo tempo como legislativo e executivo, é despótico (exemplo: Brasil, pois o nosso executivo pode redigir leis, em vez de apenas sancioná-las ou vetá-las). Se o governo separa legislativo e executivo, com cada um exercendo funções diferentes, é uma república.
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A democracia é despótica… a menos que seja representativa, com legislativo e executivo separados. Se for representativa, há chance de não ser despótica. Se bem que isso torna a democracia quase uma aristocracia eletiva, se não exatamente isso.
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Pra Kant, a democracia só pode ser republicana via revolução violenta.
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A forma de governo é mais importante pro povo do que a forma de soberania.
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Para Kant, o sistema representativo é o único que possibilita a república.
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Os estados estão em estado de natureza um para com o outro. É preciso que haja diálogo entre eles. Hoje, isso é feito pela Organização das Nações Unidas, cujo objetivo é evitar uma possível terceira guerra mundial.
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Isso é feito por leis admitidas de comum acordo entre os estados.
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“Hospitalidade” é não tratar hostilmente um estrangeiro. O limite da hospitalidade é a civilidade do estrangeiro, isto é, deve-se tratá-lo com hospitalidade na medida em que ele não se faz odiar.
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A forma esférica da Terra permite que nós nos encontremos. Não há pra onde fugir: eventualmente encontraremos outra pessoa.
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A América era, pros invasores europeus, uma terra sem dono, porque seus habitantes lhes eram insignificantes.
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A guerra serviu para espalhar pessoas pela Terra.
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A guerra parece ser parte da natureza humana, pois se faz guerra até sem motivo suficiente.
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A guerra corrompe.
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Quem força demais acaba quebrando. Se aplica força demais, não quer usar, mas quebrar.
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O despotismo é o “cemitério da liberdade”.
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A diferença de idioma e a diferença religiosa são frequentes causas de ódio e de guerra. Não se entendem e, quando se entendem, não se gostam.
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O comércio não coexiste com a guerra. Se há comércio, há paz entre os povos (não necessariamente dentro de um povo). Se há guerra, não há comércio (a menos que se conte, talvez, o comércio interno).
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O servo mais fiel é o dinheiro.
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O legislador ou o governador deveria procurar conselho na filosofia, seja nos escritos ou em filósofos vivos que estejam em seu território.
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Por que os filósofos não se tornam políticos? Porque se forem políticos, poderão se corromper e deixar de lado tudo o que escreveram. Ou então, se ele se recusar a se corromper, não conseguirá dar corpo a nenhuma de suas boas intenções. Numa política majoritariamente corrupta, ninguém que não se corrompe pode fazer alguma coisa, mesmo que seja boa. Dizem que o Lula roubou. Ora, mas quantas coisas boas ele fez! Tanto que querem ele de volta (se bem que nem lembraríam se o governo atual não fosse ruim).
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Os filósofos devem falar à vontade. Se algum dia um governante precisar de conselho, poderá procurar na produção filosófica. Para Kant, isso é confiável porque filósofos não fazem propaganda. Talvez não fizessem na época dele, mas hoje há quem faça.
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Ninguém está obrigado ao que excede seu poder. Como alguém pode me obrigar a fazer o que eu não posso fazer?
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Se o povo se rebela por causa de leis injustas e instaura novas leis, tudo bem, desde que as novas leis sejam melhores.
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Mas se essa reforma for feita às pressas, muito provavelmente acabará em anarquia.
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Se você supõe que o ser humano é incapaz de melhorar seu comportamento, usará isso como licença pra ser um canalha.
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É mais fácil pedir desculpas do que permissão. Se você usurpa o poder com violência e depois faz um bom trabalho como governador, provavelmente esquecerão que você é ilegítimo.
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Se uma besteira que você fez é descoberta, a tendência é que você negará que a culpa é sua ou colocará a culpa em outro. Isso é feito com frequência na política.
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“Dividir e conquistar”: uma outra tática suja da política é colocar os superiores um contra o outro, para fazer a oportunidade de conquista aparecer. Também pode ser feito com inferiores quando posam ameaça.
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Alguns planos políticos só dão certo enquanto a população não descobre.
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Para Kant, uma máxima que não pode ser manifestada publicamente é injusta. Se eu penso algo que não posso tornar público, é melhor eu não agir segundo esse pensamento, ele diz. Eu faria ressalvas, mas é melhor não dizer quais.
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A conquista de um território, mesmo pequeno, nunca é algo de pouca importância.
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Existem pessoas que sempre assumem que as outras têm má intenção.
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Mesmo que você não ame alguém, deve ser justo com ele.
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Se uma máxima não pode ser declarada, ela é injusta; se uma máxima pode ser declarada, mas não necessariamente, é moral sem ser política; se uma máxima precisa ser declarada, é moral e política. Ou, pelo menos, é o que Kant diz.
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A função da política é tornar os súditos felizes. Claro que isso só pode ser feito no âmbito da vontade geral. Não dá pra agradar a todos em tudo, mas se deve agradar no que todos querem em comum: educação, saúde, segurança, essas coisas.
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Isso requer transparência. O governo não pode fazer nada que os súditos não possam saber.
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Os truques sujos da política são considerados espertos se expostos. Eles só são vistos como “ruins”, “prejudiciais” ou “imorais” quando falham. Enquanto estão dando certo, o que as pessoas dizem? “Ele foi muito é esperto!” Essa astúcia é bem vista enquanto não dá errado.
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Numa configuração maquiavélica, isto é, enquanto pensarmos que os fins justificam os meios, é impossível aliar ética e política.
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Para Kant, se todos praticassem o imperativo categório, haveria paz.
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Não importa o que digam, é preciso praticar a justiça.
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O mundo não vai acabar se os maus sumirem.
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Existem máximas que só podem ser efetivadas em segredo. Então, você as pratica sem falar delas. É como meu colega machista. Hoje, ser machista é errado. Então, ele não fala publicamente que é. Age de forma machista sem falar disso nem deixar que isso transpareça publicamente. E, se transparecer, dá pra desdobrar.
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Se os políticos falassem abertamente todos os seus planos, ia ter rebelião o tempo todo!
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“O melhor governo” é uma discussão infindável. Mas a “melhor forma de governo” é uma questão resolvível. Em adição, uma pessoa que governa bem em uma forma de governo ruim pode obter bons resultados. Da mesma forma, um mau governante numa boa forma de governo não garante que o governo será bom.
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Se os governantes fossem escolhidos pela divindade, deveriam fazer um trabalho melhor e nunca algo digno de vergonha.
26 de fevereiro de 2017
Anotações sobre o para a paz perpétua.
21 de fevereiro de 2017
A “Crítica do Juízo”, de Kant.
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Uma coisa pode ser um desperdício de bens e recursos e ainda assim ser uma coisa bela.
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Outros elementos além da beleza, e que trabalham com ela, influenciam no meu gosto.
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O gosto de alguém só se torna objeto de interesse em sociedade.
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O conceito de agradável é sempre pessoal.
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Embora beleza possa ser inconfundível, o gosto não pode ser censurado como se fosse logicamente errado e como se fosse possível se corrigir.
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Se alguém diz que algo é belo, está se pronunciando por todos.
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Uma pessoa de bom gosto aprecia a beleza sem necessitar que algo seja adicionado.
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É mais fácil ser belo aquilo que é simples, como as cores tomadas isoladamente.
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Nada de errado em utilizar atrativos pra realçar a beleza, mas tenha em mente que realçar a beleza não é aumentá-la.
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Se deve julgar a beleza por ela mesma, não pelos atrativos adicionados pra chamar atenção pra ela.
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Um filósofo e um vulgo podem se apoiar nos mesmos princípios, mas o filósofo conhece o princípio com mais clareza.
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A beleza de algo não tem nada a ver com sua função.
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É possível uma música sem letra ser bela.
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Não existe regra objetiva para determinar o que é belo.
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Não há modelo de beleza, mas há objetos belos.
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A imagem que exagera características de um modelo é uma caricatura.
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Dizer que algo é belo implica a intenção de que outros concordarão que esse algo é belo.
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A imaginação não pode ser “livre” e ao mesmo tempo estar em conformidade a uma lei.
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Se a imaginação obedece regras, então ela não está comprometida com o belo, e sim com o bom, sendo, portanto, uma fonte de moral, não de arte.
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Restringir a imaginação à regras coíbe o juízo com base no gosto.
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Se algo não foi feito pela imaginação e não parece representar nada, esse algo dá tédio de olhar.
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Uma boa arte é aquela para qual você sempre volta.
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O sublime (que causa prazer estético pela potência) é diferente do belo (que causa prazer estético pela harmonia).
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Os objetos sublimes (tornado, erupção vulcânica, uma detonação e outros eventos violentos) podem ser mortais.
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A beleza pode ser realçada por atrativos.
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O sublime é violento.
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Há dois tipos de sublime: matemático e dinâmico.
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O sublime é absolutamente grande, invocando a ideia de algo sem comparação.
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O sublime é um sentimento em nós, não é uma propriedade do objeto sublime (que é sublime no sentido de que ele causa essa sensação).
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O sublime nos faz perceber como somos pequenos diante de algo.
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Algo é anormalmente grande quando sua grandeza trabalha contra sua natureza.
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Não há razão pra crer que o universo é finito.
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A sensação de sublime pode advir de objetos que normalmente causam medo.
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A estética tem sua função formativa.
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Entusiasmo difere de exaltação porque a exaltação é doentia e embaraçosa.
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Se isolar por aprimoramento pessoal é diferente de se isolar por ódio ou por timidez.
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Algumas pessoas se isolam porque não querem odiar os outros.
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Deleite e dor nem sempre são corporais.
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Você não deveria dizer que “gosta” de algo só porque todo o mundo gosta.
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Não é possível forçar alguém a gostar de alguma coisa.
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Dizer que você escreveu um trabalho aclamado pela crítica não garante que eu vá ler e gostar.
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Julgar uma sensação implica critérios pessoais intransferíveis.
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É ridículo dizer que alguém que tem um gosto diferente do seu tem mau gosto.
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Não dá pra fazer uma regra objetiva do gosto.
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A arte não dá conceitos, mas mostra exemplos.
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Você não pode dizer “é ruim porque eu não gosto”.
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Para algo ser universalmente aceito como prazeroso, é preciso que os sentidos de todo o mundo fossem iguais e que todos estivessem em contato com o mesmo objeto ou com um objeto exatamente idêntico.
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Preconceito leva ao prejuízo.
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Preconceito é um juízo provisório tomado como princípio.
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Se o ser humano é um animal social e o gosto é um atributo social, então todos os seres humanos têm gosto.
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O gosto só se manifesta externamente se estivermos em sociedade.
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Uma inclinação passa a ser admirável na medida em que é publicamente aceita.
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As pessoas com sensibilidade à beleza são frequentemente vistas com bons olhos.
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Se uma pessoa admira uma flor artificial pensando que é natural e depois descobre que não é natural, pode ser que ela admire a flor de outra forma, como uma bela imitação bem executada.
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As cores do arco-íris: sublime vermelho, audaz laranja, franco amarelo, amável verde, modesto azul, constante anil, tenro violeta.
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O branco seria a inocência.
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Arte é qualquer técnica pra produzir algo que a natureza não produz sozinha.
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A arte precisa ser produto da liberdade, sendo a liberdade uma consequência da razão.
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Arte não é ciência.
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Se você produz algo por dinheiro, está desempenhando um ofício.
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Não se faz ciência da arte, mas crítica de arte.
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A ciência sem arte é inútil.
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A função da arte como arte estética é dar prazer estético.
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Algumas músicas só servem mesmo pra eliminar o silêncio das festas.
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“Gênio” é uma disposição do ânimo, caracterizada por grande originalidade artística, que não parece ser adquirida (talento natural).
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O gênio é o professor, os outros são alunos.
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O gênio é uma força da natureza.
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Para ser considerado gênio, a pessoa deve ser capaz de originalidade.
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Se você não tiver originalidade, aprender a desenhar, escrever ou compor não vai te tornar um bom desenhista, escritor ou músico.
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Não é possível ensinar a ter inspiração.
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Todas as artes visam um fim.
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Um artista genial, mesmo sendo original, não precisa prescindir de todas as regras da arte pra assegurar sua originalidade.
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Não é preciso ser artista pra apreciar arte.
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A arte pode representar de maneira agradável coisas que são horríveis na natureza.
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A arte pode representar coisas abstratas (a guerra, por exemplo) como se fosse físicas (um anjo de vermelho usando uma espada).
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Faz parte da habilidade artística exprimir conceitos (ideias) de maneira inusitada.
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O artista pode aprender de outros, bem como pode aprender da natureza.
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O artista, enquanto trabalha sua arte, utiliza seu gênio e também seu gosto, para que ele possa saber se está ficando agradável ou não.
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É possível gostar do que não é belo.
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É possível que alguém produza algo que é agradável sem ser original, bem como é possível fazer algo original e desagradável.
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Uma bela arte precisa de “espírito”, isto é, precisa ser capaz de incitar emoções.
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O gênio funda uma escola de arte, mesmo que não seja uma instituição com prédio e mensalidade.
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Mas o aluno precisa ter alguma originalidade.
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Quatro habilidades são necessárias às belas artes: imaginação, entendimento, espírito e gosto.
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Uma pessoa de visão perfeitamente sadia pode não ver o que o outro vê em um quadro.
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Continuando sua referência a Sexto Empírico, Kant diz que a oratória, como arte de convencer, não é adequada aos tribunais e nem às igrejas, porque falar bem não é sinônimo de ter razão.
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A oratória, como arte de convencer, nos torna aptos a tirar proveito dos outros.
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Mesmo quando visa bons fins, a retórica ainda é um truque sujo.
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A retórica pretende tornar um ponto de vista mais aceito cutucando as emoções do ouvinte, para que ele não raciocine como devia sobre o que está sendo dito.
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A matemática, na música, tem a função de fazer as partes (melodia, ritmo e pulso) concordarem entre si.
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Se você não quer ser influenciado por uma pintura, basta olhar em outra direção ou fechar os olhos, mas fugir da música é mais difícil.
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Mais difícil de escapar da música é escapar de um perfume.
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Uma boa piada é absurda.
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Uma piada pode ser ainda mais engraçada se não for contada como uma piada, mas com seriedade.
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Três coisas que tornam a vida tolerável: o sono, a esperança e o riso.
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Não dá pra fazer ciência do nosso próprio gosto.
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Descrever não é demonstrar.
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Há três faculdades do conhecimento: entendimento, razão e juízo, as quais podem chegar à conclusões diferentes.
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Não é possível fazer ciência da beleza.
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A sociedade perfeita só é possível se os filósofos conseguirem se comunicar com os leigos.
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A admiração não diminui com o tempo. Já a estupefação só ocorre enquanto há novidade.
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“Sentimentalismo” é a tendência a experimentar emoções ternas com mais frequência ou intensidade, mesmo quando não há realmente um objeto que as incite.
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O que diferencia a religião da superstição é que na religião há medo, mas também há admiração pela divindade.
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Pra saber se algo é bom, é preciso conceito, saber o que a coisa é, mas para saber se algo é belo, não há necessidade de conceito, basta ver, ouvir, sentir.
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Bom não é agradável.
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Gostar de todos é gostar de nenhum.
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Quem está faminto come qualquer coisa.
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Por causa disso, só é possível ter “gosto” (preferência) quando não estamos passando necessidade.
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Querer e estar interessado são a mesma coisa.