- Sócrates costumava “tornar mais forte a razão mais fraca“, isto é, mostrar a verdade nos pensamentos incomuns.
- Os comediantes, como Aristófanes, espalharam mentiras.
- Se Sócrates agisse como todo o mundo, não teria sido acusado.
- Sócrates era sábio porque estava ciente de sua ignorância e a admitia.
- Os poetas falam por inspiração, não por sabedoria.
- Os técnicos sabem muito de uma coisa só, não deveriam se julgar sabedores das áreas que não conhecem só porque dominam bem seu ofício.
- A verdadeira razão da condenação de Sócrates parecia ser que ele simplesmente dizia a verdade!
- Meleto acusava Sócrates de não saber o que era bom pra juventude, mas Meleto é que não sabia.
- Se Sócrates corrompeu alguém sem querer, deveria ser instruído, não punido pela lei.
- Meleto se contradiz ao dizer que Sócrates é ateu e acredita em deuses desconhecidos.
- Acusações falsas só revelam o ódio a uma pessoa justa.
- Ninguém sabe exatamente tudo o que acontece depois da morte, mas todos fogem dela como se tivessem certeza de que é o pior dos males.
- Se você ensina o bem, não corrompe.
- Sofrer injustiça é melhor que causá-la.
- Sócrates se recusou a pedir misericórdia.
- A condenação de um sábio já velho à morte traria censura sobre Atenas.
- Sócrates permaneceu com atitude digna na iminência da morte.
- A morte ou é sono eterno ou é mudança da alma de um local para outro.
12 de janeiro de 2015
Anotações sobre a “Apologia de Sócrates”.
6 Comentários »
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[…] crê que as coisas são questão de ponto de vista e que a verdade é relativa, ele teria mudado de discurso pra escapar da morte. Mas não. Ele preferiu morrer pelas ideias em que acreditava. Ele não era, […]
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Pingback por Anotações sobre o Emílio. | Analecto — 11 de julho de 2018 @ 00:46
[…] Se você faz mal a alguém, está causando mal a ele. E, causando mal, não está consertando seu comportamento, mas deixando-o pior. Portanto, justiça é fazer bem a quem quer que seja, amigo ou inimigo, porque assim você melhora o comportamento do inimigo pelo exemplo e pela instrução e mantém o comportamento do amigo. Observe, contudo, que corrigir alguém pelos seus atos e discipliná-lo com punição não é fazer mal, já que você está mostrando que aquilo sua ação é má e que não deve ser praticada. É o que faz a justiça de Atenas… da melhor maneira possível… […]
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Pingback por Anotações sobre a república. | Analecto — 5 de outubro de 2017 @ 12:34
[…] Deus é o medo da morte. Eu comecei assim também, até que eu perder o medo por causa de Epicuro e Sócrates. Na verdade, acho que o temente a Deus só pode se dedicar a ele da forma como deveria depois de […]
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Pingback por As confissões. | Pedra, Papel e Tesoura. — 16 de julho de 2015 @ 19:36
[…] Pensamentos para Mim Mesmo, Carta a Meneceu e a Ética a Nicômaco. Ano passado, li Alcibíades I, Apologia de Sócrates, República, Elogio de Helena, Fédon, Fedro, Mênon, Metafísica, dois livros sobre […]
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Pingback por Carta trocada com um amigo. | Pedra, Papel e Tesoura. — 22 de junho de 2015 @ 09:54
[…] Ou a morte é ausência de sensação ou mudança. […]
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Pingback por Pensamentos para mim mesmo. | Pedra, Papel e Tesoura. — 15 de junho de 2015 @ 17:37
[…] residem nas sensações. A morte, então, não é um estado tão ruim, pois ela seria como que um sono eterno. Enquanto dorme, a pessoa não sente o mal. Então, a morte não é temível, embora não seja […]
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Pingback por Carta a Meneceu. | Pedra, Papel e Tesoura. — 25 de maio de 2015 @ 01:50